At 28,16-20.30-31, Sl 10, Jo 21,20-25
No Evangelho, surge o boato, com base nas palavras de Cristo, de que São João não morreria. "Se eu quero que ele viva até que eu volte, qual é o problema?". Mais uma vez, Jesus Cristo não deixou que São João derramasse seu sangue no martírio porque esperava algo diferente dele. Pra cada dom, uma missão. São João cuidou da Santíssima Virgem Maria até que ela fosse levada aos céus, e depois fez discípulos (sabemos, por exemplo, de Santo Inácio de Antioquia) e escreveu o Evangelho de São João (que é o utilizado pela Igreja em tempos solenes, não sendo colocado no mesmo patamar dos outros três: é, de certo modo, colocado "acima") e o Apocalipse, um livro misterioso cujo conteúdo se refere, não só apenas, mas se refere, a como se dará o Fim dos Tempos. Será que São João ficou fazendo cestinhas de juta para encher a barriga? Bom, de algum modo ele precisou buscar sua própria subsistência, mas é óbvio que ele atendeu também o chamado de Deus pra sua vida, que vejamos só, era totalmente diferente do de Pedro ou de Paulo, apesar de ser um apóstolo. São João é o protótipo do contemplativo, daquele que é chamado a uma vida mais recolhida, voltada mais plenamente pras coisas de Deus (não que os outros apóstolos não fossem também contemplativos!). Cada um com seu propósito.
Senhor, nesse dia de hoje, ajuda-me a viver de modo conforme ao propósito que Vós colocaste em meu coração. Me fizeste para algo, iluminai a minha mente para que eu discirna esse "algo" com clareza cada vez maior. Ajuda-me, Senhor, a não me afastar desse propósito. Ajuda-me a doar minha vida na cooperação convosco na obra da Salvação.
Virgem Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.
Tumba de São João Evangelista, nas ruínas da basílica de São João em Éfeso
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