sábado, 13 de junho de 2020

Sábado da 10ª Semana do Tempo Comum - 13/06 - Santo Antônio

1Rs 19,19-21, Sl 15, Mt 5,33-37 

 Após a primeira leitura, onde Eliseu atende sem pestanejar ao chamado de Elias, que é um chamado de Deus, lemos o Evangelho, onde o Senhor fala sobre os juramentos e professa aquele clássico versículo: "seja o seu sim sim e o seu não, não". Que falta faz esse "fio do bigode" que expressava tanto a honra de um sujeito quando a sociedade ainda tinha, apesar de infelizmente já viciosa, ainda um fundo católico! E não digo isso pra criticar os outros, mas sim a mim mesmo. Quantas vezes afirmei levianamente que ia fazer alguma coisa e depois percebi que seria (quase) impossível realiza-la! Quantas vezes eu disse que ia fazer algo e não fiz, porque fiquei, vejam só, com preguiça! Hoje não se pode contar com o "sim" de ninguém, mas o primeiro passo é perceber o problema em nós mesmos. É vigiar o que se fala, vigiar o que se afirma, e não se afirmar o impossível. É nos conhecermos, para que nossa boca não profira falso testemunho, mas apenas a verdade, pois o nosso Deus é "Verdade". E ninguém vai ao Pai senão por Ele.

 Que, nesse aspecto e em todos os outros, possamos ser como Eliseu, que, interpelado pelo chamado de Deus, assa todos os seus bois, dá a carne aos seus e segue em missão. Que a nossa entrega seja total e completa, sem reservas. Deste modo, que o Senhor não me pegue mentindo ou afirmando o impossível de novo, a fim de que eu possa, a exemplo de Santo Antônio, agradar ao Senhor. 

 Claro que, falando assim, parece que eu presto! Eu sei, Senhor, que não presto pra nada. Eu sei que meu coração muitas vezes se afasta de Vós. Eu sei que perante qualquer descuido todo essa bonita entrega ao Senhor se dissolve na preguiça ativa da scrollagem ou coisa similar. Eu sei que muitas vezes me falta a paciência, o vigor e a força de vontade. No fundo, falta amor, e é amor a Vós e ao próximo. Por isso, Senhor, tende-me misericórdia de mim, Eu não valho nada, mas, para Vós, eu vali alguma coisa, e não foi coisa pouca, foi o Vosso Sangue, de valor infinito. Ajuda-me a dar valor a isso, de modo que eu aprenda a me entregar a Vós e ao próximo como Vós vos entregaste por nós. E que eu possa rezar mais. Me dissipar menos. Repousar mais meu coração e minha'lma em Vós. Eu, como homem católico, tenho o privilégio de poder falar Convosco. O que faço com tal privilégio?

 Santo Antônio de Pádua, cujo sim era sim e cujo não era não, martelo dos hereges, rogai por nós!

 Santo Antônio, doutor da Igreja
Vai sair curso sobre a vida desse grande Santo no site do Pe. Paulo Ricardo!

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