2Pd 3,12-15a.17-18. Sl 89, Mc 12,13-17
Na primeira leitura, São Pedro fala das tentações do mundo. O mundo seduz, o mundo oferece coisas, o mundo promete novidades, e, nesses últimos anos, até os homens de Igreja foram seduzidos por esse mundo, por aquilo que há de mais propriamente mundano no mundo (vide Gaudium Et Spes). Cristo vem dizer no Evangelho que devemos dar a César o de César, e a Deus o de Deus. São Pedro também diz que o mundo não tem nada de novo, nada de "salvífico", por assim dizer, a oferecer. A grande ideia por trás de tudo é que o mundo como "sistema" tem seus próprios objetivos e não se ordena a salvação das almas e a Glória de Jesus Cristo. Deste modo, devemos "participar" do mundo na medida que isso é necessário a nossa subsistência e tomar coisas desse mesmo mundo e usar para um fim diverso a que o mundo usa. Não é para crermos que algo de "bom", não útil, mas bom em si e ordenado a salvação, vá sair do trabalho das industrias e dos laboratórios, como disse o falso profeta Teillard de Chardin. Nós, católicos, devemos saber que só em Jesus Cristo há esperança, e só ordenando a nossa vida a Ele sem colocar a mão no arado é que nós podemos alcançar a salvação. Então, que nesse dia de hoje eu cumpra meus deveres de estado, trabalhe bem, mas que eu perceba, no fundo, o porque estou trabalhando, e como ordenarei isso não àquilo que o mundo considera um bem, como o conforto, o dinheiro e o "progresso científico" sem mais nem menos, desarticulado de sua fonte, mas sim aquilo que é de fato um bem, a saber, a Glória de Deus e a conversão dos homens.Ó Virgem Santa, rogai a Deus por nós, e livrai-nos dessa tola esperança no mundo, ajudando-nos, como vós, a esperar no Senhor.
Dê a Cesar o de Cesar, e o de Deus a Deus
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